sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rabiscando teu nome...

A folha em branco repousa sobre a mesa
Uma caneta na mão que tremula
Olhar perdido no infinito do nada
Um vazio de mim, seca de pensamentos
Não consigo me reinventar
Tento me refazer e me desfaço
 No abismo da escuridão
A vida perdeu a cor
O sonho de mim está ausente
Só essa saudade é recorrente
Esse estado de letargia que volta...
Uma palavra rabiscada
O silêncio é quebrado pelo barulho
 Do papel que rasga e é arremessado
Na estação sem flores, sem cor e perfume
Sou árvore que não produz
Só sei rabiscar teu nome...
(=Potira=)

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